sexta-feira, 4 de setembro de 2009

sem noção... mas é um gênero?


No post passado vimos uma menina de 13 anos amarrada num mictório com algo escrito na perna dela e alguma placa pendurada também. Analisamos que fizeram de tudo para salientar que ela não deve estar gostando, até por ser um game de estupro.

Mas pelo jeito para investigar esse universo das taras humanas, algumas coisas que são óbvias para o mundo real não são tão óbvias nas ficções dos contos eróticos... ou melhor, até isso é meio confuso, pois tem muitas produções que querem justamente mostrar que pode ser real... hummm, confesso que às vezes as idéias se embaralham, afinal a tara é pelas situações parecerem fictícias ou reais?...

Bom, parece que a coisa é diversificada, alguns gostam justamente do componente altamente fictício e absurdo (futuramente mostrarei algumas coisas que encontrei que de tão absurdas ficam cômicas), mas por outro lado tem os que gostam de ver toques realistas, pedindo desenhos mais realistas ou que sejam feitos com atores reais (como já disse, antes não sabia que existiam vídeos com atores reais da tara nos ônibus/trens), e é claro, tem uns que querem que sejam gravadas cenas verdadeiras sem representação, de algo que aconteceu de verdade (como um documentário) e nisso podemos lembrar que quanto às bicicletas pervertidas, tinha dois vídeos, o primeiro mostrava uma atriz representando (encarnando a empregada que obedece tudo) e outro tinha um tom meio documental. Indo mais ao "darkside", o filme 8mm (com Nicholas Cage, encarnando um detetive em busca de uma garota desaparecida) mostra que em banquinhas clandestinas tem gente vendendo vídeos gravados de escravas sexuais verdadeiras, provavelmente raptadas por alguma rede de pedófilos... menos pesado, mas lembremo-nos que também é classificado como crime divulgar imagens não autorizadas, tem as banquinhas clandestinas vendendo vídeos de ex-namorados ressentidos, tarados que colocaram câmeras escondidas, etc. Justamente por serem do outro lado, do lado ilegal, parece que no Japão são chamados de "ura", ou seja, "outro lado". E tem os vídeos que são legais (no sentido de legalidade) mas tentam imitar os ilegais: no 8mm, acham um vídeo de garota sendo morta , mas ao assistirem outr fita, vêem que a mesma garota é morta de novo, ou seja, era uma atriz encarnando uma garota raptada e morta. E para concluir, o nível máximo de realidade é a interação real sem voyerismo, e por aí vemos os prostíbulos e vários anúncios prometendo realizar fantasias, aí é o limite do que as profissionais do sexo topam, a não ser é claro, que sejam oferecidos pelas redes como as de pedofilia e escravas sexuais, que é contra a vontade delas.

Escrevi as últimas linhas relembrando o filme 8mm. Tem toques sombrios, mas para quem quer um filme bom no fim de semana, recomendo. É um filme de detetive como Chinatown, etc. Nicholas Cage é contratado por uma viúva que acha no cofre do marido falecido uma fita tipo 8mm onde uma garota é morta após sexo. Ela fica preocupada que a fita não tenha sido produzida por uma produtora que explora esse gênero e sim que a morte na fita seja de verdade. O detetive primeiro estuda o rosto da garota e descobre que consta no cadastro de pessoas desaparecidas. Ele conversa com a mãe que diz que a filha fugiu de casa querendo ser atriz. A partir daí a investigação prossegue...



Deu para sentir o clima? Não sei, a nossa investigação é muito mais leve, tem ou deveria ter outro clima, mas em alguns momentos, me sinto um pouco esse detetive, descobrindo coisas pesadas e tal...

Bem, achei esse trecho do filme que é bem interessante, quando ele luta com o mascarado da fita:



Ele diz (em inglês): "o que esperava, um monstro? Não fui estuprado por minha mãe, papai não me abusou... não há mistério, sou o que sou, faço por que gosto.".

Falando em "Ura", lembram da matéria da MTV ? (ver o post Rapelay 1.) Lá dizia que no Japão tem games que são produzidos quase artesanalmente, para atender um público pequeno que gosta do gênero e que não sendo aprovados por governo, não dá para fechar a fábrica ou coisa assim. E outra coisa curiosa que foi dita lá é que há opiniões de que tais materiais como forma de contenção de violência pois ao invés praticar os crimes reais, as pessoas se satisfazeriam com esses mangás e games... e é claro outros dizem que isso estimula, quer dizer, uma discussão longa.

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