domingo, 22 de novembro de 2009

impulso da vida, impulso da morte, Freud x audiência



Bom, isso parece um trailer de um jogo erótico (hentai) cujo enredo envolve (ao que parece) garotas sendo presas por um velho maníaco e uma empregada malvada e que no fundo envolve casos de assassinato.

Por muito tempo ficava pensando porque em alguns hentai, além do sexo não parecer prazeroso (para a mulher), o enredo fala em morte?

Essa conexão não dava para entender pelas teorias pscanalíticas, pois sexo é impulso da vida, o oposto dos impulsos da morte que é a violência. Então, como antagônicos, sexo pode ser a coisa agradável para esquecer as coisas desagradáveis.

Mas e as taras de sexo com violência?

Bem, como tara ainda não compreendi (embora seja fácil rotular como relação sadomosoquista), mas quanto ao mundo do entretenimento, acho que finalmente tive a iluminação esclarecedora:

Acontece que do ponto de vista do entretenimento, duas coisas que atraem a audiência são justamente sexo e morte, desse ponto de vista, um não é o contrário do outro, mas são coisas que podem ser combinadas para atrair maior curiosidade da audiência.

Bom, nos "vídeos relacionados" tinha um monte de outros exemplos:



Nesse acima, a morte parece ser para dar um clima detetivesco ao jogo erótico, e bem que tinha/têm um monte de histórias que envolvem detetives ou policiais e casos de traição nas diversas produções eróticas softcore

(não sei porque tem gente que acha mais tesudo chifrar outros, mas tudo bem... bom, por isso também que volto a dizer que I.K.U. do post anterior é bem original, não envolve traição, conquista, sedução de mocinhos/mocinhas, etc. O sexo não é sem culpa por ser sexo de cafageste, em I.K.U. o sexo é sem culpa pois "it´s not love, it´s sex" num mundo psicodélico)

Bem, então tá cheio de enredos de hentais que envolvem sexo e morte, esse aí por exemplo é de um cara da faculdade de medicina que lava os corpos e tem uns casos com umas universitárias até ser amaldiçoado e aí mistura tudo!



Que medo! mas medo mesmo, é esse vídeo abaixo (talvez trecho da produção acima). De repente uma camisinha usada. A garota reclama do cheiro e... Ei, que diachos houve??????!!!!!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

IKU um dos meus filmes favoritos

OK, após ver coisas estranhas, me lembrei de um filme com sexo "normal". Quer dizer, o filme em si é bizarro, mas...

E é um dos meus filmes favoritos: IKU, uma ficção científica pornô japonesa ("Japanese Sci-Fi Porn Feature"). O subtítulo era "This is not love, this is sex".



IKU é colorido, alegre, psicodélico, divertido, maluquinho.



Mas o que diz o subtítulo (não era amor, era sexo) não é meio batido? Bom, acho que não: em IKU o sexo ocorre sem culpa nenhuma, não é aquilo de haver uma tentação e regras sociais a transgredir (vizinha gostosa, essas coisas), parece simplesmente uma brincadeira gostosa, é realmente um outro universo. Brincadeira, não com conotação de pedofilia, mas vendo a estética do filme você vai ver que também não temos aquele jogo complicado de sedução dos adultos.

Para quem quiser saber mais, tem um blog com várias páginas contendo imagens do filme: http://www.cyberpunkreview.com/movie/decade/2000-current/iku/

E tem também o site oficial: http://www.i-k-u.com/eng_h/iku/index.html

A trilha sonora? Maluquinha também! Gosto muito dessa aqui:

domingo, 1 de novembro de 2009

de BMW a CRASH, de brincadeira a perversão?

Soube de um novo comercial da BMW, comentado por aí, que é assim: a Mulher entra no carro e ao que tudo indica, teve um orgasmo com o carro.



Deve ser alguma brincadeira da BMW: sensação boa, carro bom, bela mulher, satisfação.

Mas a situação me lembrou de uma ficção um bocado mais pervertida, que é o filme Crash (1996) de David Cronenberg.

Talvez o comercial da BMW tenha sido uma brincadeira, mas no de Cronenberg é uma tara perigosa: os personagens começam a gostar da combinação de carros, perigo, estética automobilística, estética da destruição...





Nessa investigação fico pensando por vezes o que será que começou como brincadeira e depois virou tara. Não sei, supondo que tudo tenha começado por sexo "normal" (o que era isso mesmo?...) pode ser que a partir de alguma piada ou situação pioresca imaginada por alguém se originaram outras taras. Sei lá, talvez o "Gang Bang" (sexo grupal), Bukkake (ejaculação na cara) tenham começado assim (ou não, se esses exemplos não tenham sido bons, imagine outros). Vendo Crash é meio medonho pensar nessa hipótese...

(poe exemplo, vejam como a loirinha está se sentindo gostosa com seu corpo machucado, resultado de suas aventuras em Crash, e o cara morre de tesão por uma tatuagem de Mercedes...)